Vinhos do Velho e do Novo Mundo: quais são as diferenças?
Os vinhos do Velho e do Novo Mundo representam uma das distinções mais marcantes no universo dos vinhos. Você provavelmente já ouviu falar sobre isso em algum momento, não é mesmo? Embora, talvez não saiba o que isso signifique e por isso mesmo está aqui hoje!
Os vinhos são apreciados mundialmente por sua diversidade de sabores, aromas e histórias. Nesse contexto, a classificação entre Velho e Novo Mundo vai além de uma simples divisão geográfica. Pois, reflete tradições, técnicas de vinificação e filosofias distintas que influenciam diretamente o perfil dos vinhos.
Pronto para conferir as diferenças entre vinhos do Velho e do Novo Mundo? Então, continue lendo!
O que são os vinhos do Velho Mundo?
Quem conhece um pouquinho de geografia sabe que a expressão “velho mundo” se refere ao continente Europeu. Mas, o que isso quer dizer com relação aos vinhos?
Bem, os vinhos do Velho Mundo são originários de países europeus com uma longa tradição vinícola, como França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha e Hungria. Nessas regiões, a viticultura é praticada há milênios, e as técnicas de produção foram transmitidas e refinadas ao longo das gerações.
Portanto, o termo “Velho Mundo” no universo dos vinhos faz referências áreas onde a produção de vinhos começou. E aos vinhos que até os dias atuais são produzidos em muitas dessas regiões, que mantém sua tradição vinícola ao longo de gerações.
Quais são as características dos vinhos do Velho Mundo?
Os vinhos do Velho Mundo costumam ser mais leves, com menor teor alcoólico, maior acidez e notas menos frutadas. Um dos motivos para isso é o clima mais frescos das regiões de cultivo, que resulta em uvas com menor teor de açúcar.
É importante conhecer essas características, por exemplo, para aprender a combinar esses vinhos com comida de forma harmoniosa. E até mesmo para compreender melhor seu processo de maturação, no caso dos vinhos de guarda.
Além disso, a produção se caracteriza pela preferência por práticas mais tradicionais de vinificação, e pela ênfase expressão as características do terroir: uma expressão francesa que não possui tradução direta para outras línguas, e se refere a combinação única de solo, clima e topografia de cada região para produção de vinhos.
Quais são as características dos vinhos do Novo Mundo?
Os vinhos do Novo Mundo provêm de regiões fora da Europa, como Estados Unidos, Austrália, África do Sul, Chile, Brasil, Argentina e Nova Zelândia. Nesses locais, a produção de vinho é relativamente mais recente, muitas vezes iniciada durante os períodos de colonização europeia.
Ou seja, no universo dos vinhos, “novo mundo” é uma expressão utilizada para se referir a locais que adotaram a vinicultura posteriormente ao Velho Mundo, e utilizam também técnicas mais modernas, e adaptadas, para a produção de vinho.
Alguns vinhos icônicos do Velho Mundo incluem:
Bordeaux (França): conhecido por seus blends de Cabernet Sauvignon e Merlot, produz vinhos elegantes e complexos.
Chianti (Itália): elaborado principalmente com a uva Sangiovese, apresenta notas de cereja e ervas, com acidez marcante.
Rioja (Espanha): destaca-se pelo uso da uva Tempranillo, resultando em vinhos equilibrados com notas de frutas vermelhas e especiarias.
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Quais são as características dos vinhos do Novo Mundo?
Os vinhos do Novo Mundo tendem a ser mais encorpados, com maior teor alcoólico, menor acidez e sabores de frutas mais pronunciados. Entre os motivos para essas características estão os climas mais quentes dos locais de produção das uvas, resultando em níveis mais altos de açúcar e, consequentemente, de álcool após a fermentação.
Além disso, os produtos do novo mundo são conhecidos por experimentar técnicas inovadores de produção na vinificação, e até mesmo métodos experimentais, fugindo da manutenção das práticas mais tradicionais do Velho Mundo.
Alguns vinhos de destaque do Novo Mundo incluem:
Napa Valley (EUA): renomado por seus Cabernet Sauvignons robustos e ricos em sabor.
Vale do Maipo (Chile): conhecido por seus Cabernet Sauvignons e Carménères de perfil frutado e taninos suaves.
Barossa Valley (Austrália): famoso por seus Shiraz intensos, com notas de frutas escuras e especiarias.
Vinhos do Velho e do Novo mundo: como escolher?
Escolher entre vinhos do Velho e do Novo Mundo é principalmente uma questão de paladar. Ou seja, a escolha está ligada mais as suas preferências pessoais. Afinal, ambos os vinhos apresentam boa qualidade, e são agradáveis.
Então, se você prefere vinhos mais sutis, com maior acidez e complexidade, os do Velho Mundo podem ser ideais. Agora, se você busca sabores mais intensos e frutados, os vinhos do Novo Mundo podem ser melhores opções.
O mais importante é prestar atenção aos detalhes do rótulo, como o ano da safra, conhecendo, sempre que possível, o tipo de uva utilizado e detalhes do processo de vinificação. Pois, são os principais fatores que definem a qualidade dos vinhos.
Conclusão
Agora, você já conhece as diferenças entre vinhos do Velho e do Novo Mundo, então, pode aproveitar para escolher seus vinhos também com base nesses critérios. Inclusive, aproveitando para provar vinhos de ambas a procedências, e experienciar na prática as características únicas de cada um deles.
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